Informática em Revista

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

2012 – O ano que o mundo acabou

2012 – O ano que o mundo acabou



Profecias, Civilização Maia, Hercóbulos, Nibiru. Um asteroide passando pela órbita do planeta, cruzando a trajetória da Terra no espaço. Fotos foram tiradas em diversos pontos da Terra, asteroides foram vistos, foram perdidos de vista durante décadas e depois reencontrados novamente.
O mundo caminha para uma globalização, unificadora, generalizada. Cria condições e regras, normatiza produtos e procedimentos. Muda tudo, padroniza-se tudo, ISO, isto e aquilo.
A Igreja Católica comemora 50 anos do Concílio do Vaticano II, faz uma revisão do concílio, e propõe um movimento ecumênico. 
Steve Jobs deixou seu legado, popularizou o uso dos computadores, passando dos anos mil, mas ainda não passamos dos dois mil. E não esperou pelo ano 2012, foi fazer sua computação in cloud, (nas nuvens). Logo após o seu falecimento, suas fotos em capas de revistas lembraram as profecias apocalípticas. Civilizações começaram as margens de rios ou entre rios, na Mesopotâmia, e no vale do Rio Nilo. Hoje vive em função do Vale do Silício.
A internet quebra a barreira das distancias, e aproxima as pessoas. O movimento Occupy iniciado em 2011, com a Primavera Árabe, o povo ocupa as ruas e praças do mundo. Os movimentos anti-homofobias e antirracismo. Grupos saíram em defesa dos palestinos. O mundo acabou mesmo, não é mais o mesmo. 
Só nos resta a acreditar que 2012 seria um código descrito pelos Maias: dois – zero - um - dois. Um código sequencial. Tal como uma aposta usando uma moeda, de cara ou coroa. Enquanto a moeda gira seria o ponto zero e quando ela para de girar o resultado é um ou dois.
Tal como em um computador que a grandes velocidades opera com sim e não, A vida, o universo gira em torno do sim e do não, do claro e do escuro, da vida ou da morte, da existência e da não existência. 
Continuamos com algumas dúvidas, as mesmas dúvidas: Em que ponto estamos? Em que ponto está a civilização? Em que ponto está o planeta e em que ponto está o Universo, o nosso universo. 
E uma certeza, continua, o mundo um dia vai acabar. Uma energia vai prevalecer, no físico ou no invisível. Para cada um, para um grupo, para uma sociedade, ou para uma civilização.

Roberto Cardoso (Maracajá)  Surveyor Cientista Social Técnico em Meteorologia Produtor Cultural | Agente Cultural | Ativista Cultural Reiki Master & Karuna Reiki Master
 Sócio Efetivo do IHGRN  Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

Texto publicado in informática em Revista
Ano VII \ Nº 78 | Janeiro// 2013
pag 32

por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
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Maracajá
 
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