Informática em Revista

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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Kommunikologie I

Kommunikologie I 
 
 
 
Kommunikologie I 

210900 T7 ALFA HOTEL HOSPAIR NUMBER ONE. TODAY ETD NAT/SBNT 211100 GMT LT 0800 TIME FLY 0230 FL 350 ETA GIG/SBGL 211400 GMT LT 1200 = CREW 3 MEDICAL 5 NURSING = 10 PERSONS TO HFAG WITH TWO PERSONS CTI 1M/1W = 1M CID-10 (I63.9) PA 120/080 FR 70/M FC 80/M T 38C. HEMO M GLI 88 HDL 32 LDL  79 TRI 200  =   1W CID-10 (J06.8) PA 100/070 FR 60/M FC 66/M T 36C. HEMO W GLI 70 HDL 22 LDL 60 TRI 150  END = METAR: SBNT 210900Z 13006KT 9999 SCT018 SCT070 23/21 Q1013 = METAR: SBGL 210900Z 04003KT CAVOK 37/14 Q1007 = TAF SBGL  211400Z 031521 25010KT 4000 BR OVC020 TEMPO 1720 3000 SHRA BR OVC008 BECMG 2021 SCT015 =

Esta é uma mensagem fictícia, composta por diversos códigos internacionais, existentes, conhecidos e reconhecidos por algumas parcelas profissionais específicas e especializadas. Uma mensagem com uma linguagem codificada para ser interpretada e compreendida em qualquer parte do mundo. É composta de códigos aeronáuticos e meteorológicos, códigos médicos com itens de fisiologia e anatomia humana também reconhecidos internacionalmente (CID-10). Contem ainda alguns conhecimentos básicos de comunicação, como fonia e telex, conhecimentos básicos de geografia e de cartografia.
A mensagem refere-se um avião construído e/ou adaptado para ser um hospital aéreo, dando a assistência necessária a seus passageiros internados durante o período que estiverem a bordo do Avião Hospital numero 01, inclusive com instalações de UTI/CTI. Existe uma previsão de voo do AH01 (fonia, Alfa Hotel Number One), entre o RN e o RJ com a finalidade de transferir pacientes para um hospital militar, sendo um deles um homem acometido de um acidente vascular cerebral e uma mulher com infecção nas vias aéreas. Os dois com suas funções vitais controladas e analises fisiológicas dos aparelhos sistêmicos acompanhadas periodicamente. Trata-se de uma aeronave de construção americana modelo Boeing 777 (T7), com uma tripulação adicional de médicos e enfermeiros. 
O avião deverá partir na mesma data de envio da mensagem decolando do Aeroporto Internacional de Natal/RN, Augusto Severo, junto a BANT – Base Aérea de Natal. Tem uma estimativa de três horas de voo (horas embarcadas), e devera voar uma altitude aproximada de 10.600 metros (350 pés), tudo de acordo com o plano de voo autorizado pelos CINDACTAs I e II. 
A aeronave tem como destino o AIRJ - Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (GIG), o aeroporto tem o nome de Antonio Carlos Jobim, que fica junto a BAGL – Base Aérea do Galeão, onde os pacientes desembarcarão e serão transferidos para o Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG), distante poucos quilômetros, próximo ao AIRJ e a BAGL, todos localizados no bairro do Galeão na Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ.
Consta ainda na mensagem informações meteorológicas dos aeródromos de pouso e decolagem. Informações do tempo presente e previsões para as próximas horas. Com
todas as informações contidas na mensagem, grupos profissionais na origem, na procedência, e no destino dos passageiros (pacientes) poderão tomar decisões e providencias necessárias ao translado e ao transbordo. 
Have a nice trip.  

Informática em Revista Outubro/2013  Entre Natal e Parnamirim/RN ─  23/08/2013    Roberto Cardoso (Maracajá)  ESTRATEGISTA Kommunikologie   
023.1461.13 CMEC - Cadastro Municipal de Entidades Culturais Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE Natal/RN Cientista Social  Jornalista Científico Reiki Master & Karuna Reiki Master Kommunikologie 
Colunista em Informática em Revista  
Sócio Efetivo do IHGRN  (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)  


Texto publicado em Informática em Revista
Ano 8 | Nº 87 | Outubro/2013
pag 12

Arquétipos e Semiologia


Arquétipos e Semiologia
 
 
  O conceito de arquétipo vem desde a época de Platão que formulou o eidos como uma ideia das coisas equivalente ao arquétipo de símbolos que Karl Jung estudou em diversas culturas, concluindo que não seria possível haver somente um aprendizado a partir desses símbolos (Moitara I, 2008). Os arquétipos também podem ser adquiridos obtidos por laços sanguíneos e relações sociais e políticas (Bourdieu).
A semiologia nos proporciona uma aventura semiológica (Barthes, 1985), trazendo e pesquisando conhecimentos adquiridos no passado, é o estudo dos símbolos e dos signos, que acompanham o homem desde os tempos das cavernas, das antigas inscrições e escritas aos dias de hoje. Como a cruz, um dos símbolos mais antigos, e que vem impulsionando a ciência e conduzindo a história e a religião, a partir do marco zero da Era Cristã. 
As inscrições que eram impressas nas paredes das cavernas de morros e montanhas, evoluíram para as placas de argila e o papiro. Com a invenção do papel e da imprensa foi popularizada a informação, que passou a chegar às mãos dos interessados, uma Inversão do processo, se Maomé não ia a montanha a montanha chegou a Maomé. Até hoje os professores ainda colocam as informações nas paredes das salas de aula tal como o homem das cavernas, ao mesmo tempo, que as tecnologias da informação estão ao alcance das mãos dos alunos, Maomé está entre eles.
Julho é o mês do imperador romano Julio César, aniversário de Jaécio e de Informática em Revista (IR), que mensalmente trazem nossos arquétipos mais recentes à tona, quebrando a hegemonia tecnológica atual do uso do computador e da internet. O arquétipo do habitus de ler e obter o conhecimento e a informação em uma mídia impressa em papel, ao alcance das mãos, um arquétipo que evidência e ressalta os nossos sentidos. A visão de ver as cores e o formato de uma revista. O olfato de sentir o cheiro do papel e as tintas ali impressas trazendo um cheiro de coisa nova a cada mês. A audição de ouvir o passar das folhas. O tato de poder pegar a revista e sentir o papel, lembrando o papiro, em nossas mãos, de folhear e passar pagina por pagina da revista. E o paladar de saborear o saber da informação e do conhecimento, porque saber tem sabor e sabor tem saber. 
IR, uma revista cheia de símbolos semióticos que nos colocam em contato com signos e pictogramas que simbolizam e determinam o próximo passo da humanidade depois da escrita. Reconhecer empresas, serviços e produtos oferecidos por simples pictogramas.
Parabéns Jaécio de Oliveira, a planta cultivada desde a antiguidade símbolo da força espiritual e do conhecimento. Parabéns Informática em Revista que leva no título um ‘tic’ de tecnologia, informação e conhecimento. 

Informática em Revista
 Natal - Parnamirim/RN ─  18/06/2013
Roberto Cardoso (Maracajá)  
Cientista Social  Jornalista Científico  
Sócio Efetivo do IHGRN  (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte) 
 
 
Texto publicado em Informática em Revista
Ano 7 |Nº 84 | Julho/2013
pag 10

Desafios da pesquisa. Entre o clássico e o emergente.

Desafios da pesquisa.
Entre o clássico e o emergente. 
 
 

Antonio Gramsci (1891-1937) escreveu anotações e pensamentos para serem jogados fora no final do dia. Pierre Bourdieu (1930-2002) escreveu um livro para ser queimado. As anotações não foram jogadas fora e o livro não foi queimado, Bourdieu e Gramsci são referenciais teóricos respeitados e conceituados em trabalhos de análise de fatores das ciências sociais e atores sociais, de uma sociedade líquida aonde os conceitos vão se misturando e se adicionando com mais facilidade.
Pesquisas para serem defendidas, respeitadas e acatadas pela comunidade científica precisam ter um ineditismo do tema ou serem olhadas e analisadas por outros ângulos, novos olhares e outras vertentes do conhecimento.
A pesquisa clássica busca informações nas fontes primárias como manuscritos, anotações, depoimentos, riscos e rabiscos. Bibliografias confiáveis e pesquisas publicadas, depoimentos e/ou acompanhamentos in loco. Os dados são tabulados e interpretados por cientificismos e cartesianismos, uma visão focal e pragmática. Os dados precisam obedecer a normas pré-estipuladas, caso contrario são descartados.
O método científico de interpretação e conceitos, adotado por mestres e doutores da academia, é um modelo que o pesquisador detém mais tempo em formatação do trabalho, obedecendo a normas, padrões e regras, como ABNT e Vancouver, do que analisando e tirando conclusões. Comportamentos de academias e confrarias de diplomas raros, onde quanto maior o conhecimento, mais restritas são as cátedras.
O mundo mudou, as estratégias evoluíram, emergem novos conceitos e novas fontes de pesquisa. Bancos de dados oficiais e oficiosos estão disponíveis na internet. Pesquisas terminadas e em andamento também: teses, dissertações, monografias, opiniões, resenhas e artigos. Revistas científicas têm agora suas edições on line, e antes da publicação gráfica podem ser disponibilizadas em formato PDF A busca por fontes primárias ainda está disponível, e uma coleta de dados é solucionada e facilitada com equipamentos fotográficos, celulares com câmeras, tablets, note e net books, todos ao alcance das mãos e acondicionados em pequenos cases. Os arquivos de pesquisas em desenvolvimento podem ser salvos em mídias magnéticas ou em nuvens, podendo ser acessados de qualquer ponto remoto.
.A ordem social é outra, a globalização econômica corre junto com a socialização do conhecimento. As agencias de fomento à pesquisa discutem, defendem e adotam estratégias e ações para a difusão e popularização do conhecimento.
Champollion decifrou o indecifrável, arqueólogos montaram cacos para entender civilizações antigas. Na Era do Big Data nada é desprezado, tudo que é feito e desfeito na internet é arquivado em bancos de dados, desafiante será saber se tem valor de conhecimento ou informação.
Enquanto este texto é lido milhões de informações são lançadas no mundo digital, onde a unidade de medida é em 3V, velocidade, volume e variedade. O grande desafio da pesquisa agora é saber descobrir, manipular, interpretar a grande oferta de conhecimento e informações. Uma pesquisa no meio digital pode encontrar temas
transversais vinculados ao item da pesquisa. O pesquisador precisa de um conhecimento plural, para definir e excluir o que serve e o que não serve a sua pesquisa. Conhecimento que precisa ser fundamentado ao lustrar bancos escolares e pesquisas particulares. O segundo desafio é a ética biológica e intelectual. E o terceiro desafio é compreender o pós-humano que tem sempre um novo alvo em busca de novas metas.   
 
Texto publicado em Informática em Revista
Ano 7 |Nº 83 | Junho/2013
pag 10

 
Natal-Parnamirim/RN —  20/05/2013    Roberto Cardoso (Maracajá)  
Cientista Social  Jornalista Científico  
Sócio Efetivo do IHGRN  (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Gênese da informática


Gênese da informática



No princípio o homem olhou para os céus e para o chão que pisava. Sentiu-se em um ambiente vazio e sem forma: olhava, observava e não entendia, faltava algo que ajudasse a compreender aquele ambiente, com fatos e atos que aconteciam a sua volta. Algo desconhecido, em um misto de luzes e trevas. Seu olhar movia-se pelas superfícies das águas e das planícies. Partiu em busca de novas terras, chegara o tempo das navegações, saiu em busca de uma resposta, em busca de novos ambientes e novos conhecimentos.
O homem começou a garimpar os rios com a peneira e a bateia. Girando e aplicando uma força centrifuga na bateia separou as terras das águas, os sólidos dos líquidos. Garimpando retirou pedras e minerais preciosos de areias e cascalhos. O homem viu que os minerais eram bons, os minerais tinham valor e utilidades. Para solucionar o problema da escuridão, criou a luz (Thomaz Edson, 1879). Uma ideia tão brilhante, tão significante, que até hoje a imagem de uma lâmpada acesa representa uma ideia, O homem viu que a luz era boa, colocou dentro de casa, usou para iluminar seus caminhos. Espalhou pelas ruas e avenidas.
Das propriedades hoje conhecidas da eletricidade, multiplicam-se ao infinito. Os seus recursos proporcionados ao homem, ainda não findaram, e iluminam e a cada momento histórico da ciência. Proporcionando uma nova luz, uma nova direção. Com o laser veio a precisão. A eletricidade teria ainda muitas utilidades a serem descobertas, já dizia Allan Kardec em seu original Le Livre des Esprits, 1954.
A eletricidade foi mostrando ao homem novas utilidades e possibilidades. O uso da eletricidade associada com os minerais e gases extraídos da natureza resultaram em válvulas e lâmpadas. Conjuntos de válvulas deram origem aparelhos elétricos e eletrônicos. O homem resolveu juntar todos os elementos em um lugar e criou os circuitos impressos e integrados, com a integração chegaram os eletrônicos. Na intenção de entender e compreender o que acontecia a sua volta criou o computador a sua imagem e semelhança. Códigos computacionais assemelham-se aos códigos genéticos.
Em um circuito impresso plano tal qual a ideia da superfície da terra pelos antigos, a um circuito principal, com a cor de um jardim, deu o nome de placa mãe. A mãe terra, a mãe natureza, a mãe que controla outras placas. Neste circuito plantou inúmeros elementos. Uma árvore principal da placa, no meio do jardim, o processador, aquele que o usuário está proibido de mexer. Ali está contido o segredo do conhecimento, um segredo que só o criador da maquina conhece.
E o homem percebendo a solidão do computador, criou a impressora, para lhe fazer companhia. Ligou-a uma tomada lateral do computador, para que ela pudesse estar sempre junto, a seu lado, contando tudo o que ele processa e guarda na memória.
Chegou o wire less promovendo o divorcio físico entre a impressora e o computador. Hoje ela fica em posição remota, tem alguns circuitos e aceita arquivos via USB, imprime sem a necessidade de comando do computador.
Com sua imagem e semelhança disse que o computador dominaria todo periférico sobre a mesa. O homem criou todo tipo de hard e soft, que o computador domine todos, falou o homem. Mas veio outro homem, desviado da proposta original, em oposição, criou legiões de vírus, spys e piratarias. Softs e hards em uma luta constante, entre o bem e o mal. O passo de um imputa em mais um do outro.
Tal como os livros, os programas vão adicionando novos conhecimentos, novos modelos de entendimento do que acontece a nossa volta. O DNA contido nas células assemelha-se aos códigos computacionais. Cada célula do corpo é um centro computacional e o DNA é o código numérico do programa. Um conjunto de células forma um organismo, e um conjunto de mecatrônica forma um sistema robótico.
Um dia ao experimentarem a Apple, descobriram que estavam nus, eram muito simples. Chegou uma nova geração de computadores. O homem criou a internet, blogs, sites, portais, e-mails, e etc. Crescei e multiplicai, ocupai a Terra pela internet. Navegar é preciso, viver não é preciso.

Publicado em  Informática em Revista
Ano 7 | Nº 82 | Maio/2013 | Natal/RN
pag 10

Texto replicado em:
https://kommunikologie.wordpress.com/2013/05/01/genese-da-informatica/
http://daguerreotiposdigitais.blogspot.com.br/2015/08/genese-da-informatica.html



por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
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Meios e Ambientes

Meios e Ambientes 
 
 

Desde os mais remotos tempos, o homem vem retratando o meio e o ambiente em que vive e sobrevive. Das figuras rupestres encontradas em cavernas aos jogos do tipo Second Life em computadores. Deduz-se que as figuras rupestres possam significar as caçadas, as pescas, as buscas por alimentos, o sistema social que viviam e tudo o que viam pelas suas caminhadas nômades procurando novos ambientes com maior oferta de alimento, de água, ou um clima mais confortável. 
O homem das cavernas desenhou e grafou o seu meio ambiente em paredes, baseado no seu conhecimento adquirido até àquele momento, seja pelos lugares que passou ou situações que vivenciou. Por meios e técnicas aprendidas e criadas reproduziu imagens em paredes rochosas. 
Com objetivo de preservação da espécie passou a viver em grupos, da transmissão de informações por via oral surgiu a transmissão do conhecimento pela escrita. Agrupamentos de pessoas e animais domesticados tornaram-se civilizações, iniciou-se um processo civilizatório, em atos de civilidade desenvolveu hieróglifos. Tábuas de argila e papiros tornaram-se um novo suporte de mídia.
O homem evoluiu, criou meios de se locomover mais rápidos e eficientes que as suas pernas e braços, atravessou rios e navegou em direção a outros mundos. Inventou a máquina a vapor e atravessou seus continentes e países. Evoluíram os métodos de transmissão de conhecimentos, novos suportes midiáticos apareceram, e imprimiu em papéis e telas suas ideias e imagens, o meio ambiente a sua volta.
O ser humano vem passando por transformações, transforma o mundo e se transforma também, em todos os sentidos e em todas as idades, em todas as épocas. O ser adulto vem dispensando o papel e a caneta com o uso dos novos books, e tablets. O adolescente vem trocando seus pontos de encontro com as turmas de amigos, das esquinas e shoppings para as redes sociais. A criança troca suas brincadeiras no terreiro da casa por vídeos games, games e jogos on line.
O meio ambiente atual é outro, a cada momento, mas mantém vestígios dos antigos. Ao andar pela selva de pedra encontramos imagens tal qual daquele homem das cavernas. Basta obsevar as paredes e muros pixados e grafitados na intenção de mostrar quem é e a que grupo pertence.  
Em um mundo de uma tecnologia em pixels, profissões criam as suas linguagens próprias, em seus espaços corporativos, o habitus profissional, que os destaca diante de outras atividades especializadas, os meios e os ambientes.. 
 

 Parnamirim/RN -  19/03/2013    Roberto Cardoso (Maracajá) 
Mestre Reiki 
Reiki Master 
Karuna Reiki Master 
Sócio Efetivo do IHGRN  (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)

Texto publicado em Informática em Revista
Ano 7 | N° 81 | Abril/2013
pag 10
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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A dialética do simples e do complicado



A dialética do simples e do complicado

A informática, o computador, os aparelhos telefônicos cada vez mais modernos. Uma janela para o mundo, uma porta para o universo. Windows and door, ventana y puerta, textos e imagens. a janela do caritó moderno.
A simplicidade da consulta e das descobertas, com algumas digitações e simples comandos. O mundo diante dos olhos e ao comando dos dedos. E a complicação do descarte de aparelhos ultrapassados. O simples e complicado, o soft e o hard. Soft complicado fazer, fácil descartar, deletar. Hard mais simples construir e um quanto difícil descartar, não é um simples deletar.

O desenvolvimento tecnológico das ultimas décadas, modificou o comportamento da sociedade, formando um novo paradigma. Os equipamentos de informática vêm tornando-se cada vez mais produtos de primeira necessidade do consumidor, os mais recentes eletrodomésticos incorporados ao mobiliário doméstico.

A “terceirização” e a “quarteirização” vão cada vez tornando a distancia maior entre o fabricante e o consumidor final, o usuário. Polos industriais podem estar a milhares de quilômetros do consumidor, ate mesmo do outro lado do planeta de um mundo globalizado. Países que não fazem parte do clube dos desenvolvidos, não acompanham a velocidade da tecnologia estão e estarão sempre sujeitos a adquirir este lixo cibernético não mais usado pelo primeiro mundo.

A humanidade vive um sistema de trocas, as trocas simbólicas de bens e mercadorias. O uso e a necessidade, a necessidade define o valor do produto. Um produto vale tanto quanto o serviço prestado e a necessidade do consumidor, o necessitado ou usuário.

Equipamentos de informática instalados e funcionando tem além do seu custo de fabricação e circulação de mercadorias, um custo operacional e de instalações: ar condicionado e mobiliário ergonômico para seus operadores. Iluminação e sistemas emergenciais de energia elétrica. Periféricos operacionais. Arquivos físicos magnéticos e eletrônicos. Divididos em duas grandes classes hard e soft. Os hards se tornam uma problemática ecológica e ambiental a medida do seu consumo e deterioração, um desgaste físico e tecnológico.

Um novo homem se anuncia, a geração do pós-humano, um homem vivendo, convivendo e dependendo da informática e da informação. Mas é necessário saber conviver com seus usos e desusos.


 
Parnamirim/RN -  20/02/2013
 
 
 
Roberto Cardoso
(Maracajá)
 
 
 
 
Cientista Social
Jornalista Científico
 
Colunista
 Informática em Revista
Natal/RN






 
 
 
 
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Roberto Cardoso (Maracajá)
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Tic-tic nervoso

 Tic-tic nervoso




C&T – Ciência e Tecnologia. TI – Tecnologia da Informação. C,T & I – Ciência, Tecnologia e Inovação. TIC – Tecnologia, Informação e Conhecimento. TCI – Tecnologia, Conhecimento e Informação.  TC – Tecnologias da Comunicação. TI&C – Tecnologia da Informação e Comunicação. 
Esoterismo tecnológico. [...] “autopistas de la información”, sonido digital, fibra óptica o televisión por cable, son algunas de las novedades que cada dia resultan más presentes (y tal vez inevitables) en nuestra vida. [...], Negroponte em 1995. 
Vivemos hoje um mundo agregado pelo conhecimento e pela informação, dominado pela informatização. O conhecimento é fruto do somatório de informações disponibilizadas pelo meio em que vivemos. Informações que podemos obter pelos cinco sentidos do corpo humano, tomando ciência e consciência do que ocorre ao nosso redor. Conhecimento: “O paralelismo do sensível pelo corpo unido ao inteligível recordado pela alma” (Santos, in Platão). “As experiências cognitivas da alma” (idem).
As informações são corriqueiramente obtidas pelos nossos sentidos, somos a todo o momento surpreendidos por uma ligação telefônica, por uma mensagem SMS, ou por um alerta, vibratório ou sonoro, programado no celular ou no despertador. Por uma notícia no rádio ou por um noticiário extraordinário na TV. E até por um carro de som que passa pela rua, ou uma sirene da polícia, do bombeiro ou uma ambulância, indicando um atendimento de emergência. Todas captadas e percebidas, assimiladas e absorvidas por nossos sentidos. As informações são levadas ao cérebro por meio de um sistema de nervos sensoriais e ali arquivadas, no cérebro, tal como um HD, para em um determinado momento — ou no mesmo momento — serem regatadas, e agregadas a outras informações, criando uma nova informação, produzindo um conhecimento.
TI - Tecnologia da Informação é todo e qualquer aparato tecnológico utilizado como suporte físico e/ou tecnológico para transmissão de uma informação, de um conhecimento. A característica tecnológica do suporte está relacionada ao momento tecnológico da humanidade, A máquina de escrever e a tipografia já foram o meio mais avançado, utilizando o papel como suporte. O disquete e o vinil foram substituídos pelo CD, o VHS pelo DVD. A sequencia, do rádio, depois a TV e agora a internet, sendo um dos últimos suportes tecnológicos por meio de um monitor (tela). A cada momento, uma tecnologia predomina e determina um suporte, a exemplo de: “O computador como um dispositivo de comunicação” de Licklider e Taylor (Kirkpatrick, 2011).
Unas tecnologías que caracterizan ya el final de siglo y la llamada era de la información con que se abre el nuevo milenio. En realidad la tecnología (cualquier tecnología), unida a la ciência (Negroponte, 1995). 

Tanto conhecimento e tanta informação nos envolvendo no dia a dia que estamos vulneráveis a  um tic tic nervoso, e sempre evitando chegar a ficar com um transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC). 

 Roberto Cardoso (Maracajá)  Marine Survey | Técnico em Meteorologia Cientista Social | Escritor | Jornalista Científico Produtor Cultural | Agente Cultural | Ativista Cultural Reiki Master & Karuna Reiki Master. Sócio Efetivo do IHGRN  Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte 

Texto publicado em Informática em Revista
Ano VII | Nº 79 | Fevereiro/2013
pag 32

Texto publicado replicado em
http://www.publikador.com/humor/maracaja/2015/08/tic-tic-nervoso/



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Roberto Cardoso (Maracajá)
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2012 – O ano que o mundo acabou

2012 – O ano que o mundo acabou



Profecias, Civilização Maia, Hercóbulos, Nibiru. Um asteroide passando pela órbita do planeta, cruzando a trajetória da Terra no espaço. Fotos foram tiradas em diversos pontos da Terra, asteroides foram vistos, foram perdidos de vista durante décadas e depois reencontrados novamente.
O mundo caminha para uma globalização, unificadora, generalizada. Cria condições e regras, normatiza produtos e procedimentos. Muda tudo, padroniza-se tudo, ISO, isto e aquilo.
A Igreja Católica comemora 50 anos do Concílio do Vaticano II, faz uma revisão do concílio, e propõe um movimento ecumênico. 
Steve Jobs deixou seu legado, popularizou o uso dos computadores, passando dos anos mil, mas ainda não passamos dos dois mil. E não esperou pelo ano 2012, foi fazer sua computação in cloud, (nas nuvens). Logo após o seu falecimento, suas fotos em capas de revistas lembraram as profecias apocalípticas. Civilizações começaram as margens de rios ou entre rios, na Mesopotâmia, e no vale do Rio Nilo. Hoje vive em função do Vale do Silício.
A internet quebra a barreira das distancias, e aproxima as pessoas. O movimento Occupy iniciado em 2011, com a Primavera Árabe, o povo ocupa as ruas e praças do mundo. Os movimentos anti-homofobias e antirracismo. Grupos saíram em defesa dos palestinos. O mundo acabou mesmo, não é mais o mesmo. 
Só nos resta a acreditar que 2012 seria um código descrito pelos Maias: dois – zero - um - dois. Um código sequencial. Tal como uma aposta usando uma moeda, de cara ou coroa. Enquanto a moeda gira seria o ponto zero e quando ela para de girar o resultado é um ou dois.
Tal como em um computador que a grandes velocidades opera com sim e não, A vida, o universo gira em torno do sim e do não, do claro e do escuro, da vida ou da morte, da existência e da não existência. 
Continuamos com algumas dúvidas, as mesmas dúvidas: Em que ponto estamos? Em que ponto está a civilização? Em que ponto está o planeta e em que ponto está o Universo, o nosso universo. 
E uma certeza, continua, o mundo um dia vai acabar. Uma energia vai prevalecer, no físico ou no invisível. Para cada um, para um grupo, para uma sociedade, ou para uma civilização.

Roberto Cardoso (Maracajá)  Surveyor Cientista Social Técnico em Meteorologia Produtor Cultural | Agente Cultural | Ativista Cultural Reiki Master & Karuna Reiki Master
 Sócio Efetivo do IHGRN  Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte

Texto publicado in informática em Revista
Ano VII \ Nº 78 | Janeiro// 2013
pag 32

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Roberto Cardoso (Maracajá)
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