Informática em Revista

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quinta-feira, 10 de março de 2016

Strike !

Strike ! 



A bola é arremessada e corre pela pista plana. Com um mínimo de atrito, vai girando e girando, ganha velocidade e energia cinética. Atinge os pinos, e derruba todos. Pontuação máxima! Strike! Pontos para o arremessador que conseguiu derrubar todos os pinos do boliche. 
Uma mudança no paradigma* (a mesmice dos pinos). A energia cinética da bola acabou com a formação estática dos pinos. E os pinos derrubados devem ser rearrumados, tal como antes, para uma nova jogada, um novo arremesso da bola.
Pinos perfilados e arrumados de maneira estática, em forma de cunha, em forma triangular. Forma de ataque da infantaria, uma visão maquiavélica ou suntsuniana. Posição ideal para um avanço, um ataque, e não ideal para uma defesa estática contra um petardo em movimento. Pinos arrumados sem chance de defesa, prontos para a chegada de uma nova bola correndo pela pista, e derrubar todos novamente. Sem chance aos pinos, sem chances de sair da frente ou aumentar a defesa. A única chance de não serem derrubados, é uma falha do arremessador. A bola sair da pista, e correr para a vala, o fosso paralelo á pista. 
O objetivo de quem lança a bola é derrubar pinos, e fazer um strike, uma vitoria sobre o exercito de formação impecável. Os pinos aguardam perfilados, em posição de sentido, até que a bola chegue com a ordem de debandar: Fora de forma! E os pinos debandam desordenadamente com o impacto da bola. Uma estratégia de diminuir as perdas e baixas seria mudar os pinos de posição, mudar cores ou pontuação. Pontuação por cor ou posição. Criar regras de posicionamento e defesa. 
E assim são as empresas. Depois de uma mudança de paradigma torna-se necessário reavaliar e reordenar posições. Traçar perfis profissiográficos, os “retratos” de profissionais empregados com questões ambientais e sociais das atividades exercidas. Redesenhar cargos e funções, definir cargos e salários. Estipular pré-requisitos para ocupação de cargos e funções. Rever, reavaliar e redesenhar layouts; mapas de riscos e fluxogramas. Fazer analise de Feng Shui empresarial e etc. Solucionar problemas, elaborar modelos mais racionais de acordo com a nova proposta. 
Aplicar movimentos, energia cinética em uma nova movimentação. Foi-se o tempo da expressão que “time que está ganhando não se mexe”. A nova ordem nas empresas é inovação. E inovação requer movimentos contínuos e energizados, prontos a novas conquistas, mudanças e necessidades. Interpretar, fazer diagnósticos e prognósticos.
Quartéis, empresas e escritórios; cidades e acampamentos. Antes se apostava em uma sentinela, um vigia. Um porteiro ou uma secretaria anunciava pelo interfone a chegada de um cliente ou uma pessoa indesejável. Agora são radares e satélites, sensores e câmeras, que identificam aproximações, sejam de um amigo ou um inimigo, uma ação bélica ou uma tempestade. E defesas preventivas se tornam desejáveis contra malfeitores, intempéries e concorrentes.
Multifuncionalismo. A informação hoje é rápida, e o mundo está mais rápido. Explorar a criatividade e iniciativas. Evitar desmotivações e greves, o strike dos funcionários e colaboradores. 


(*) Mudança de Paradigma: Informática em Revista Nº 93. Abril/2014 – Natal/RN.    
Entre Natal e Parnamirim/RN ─  20/04/2014  
Texto escrito para:  Informática em Revista – Natal/RN   
Palavras Chaves: gestão; qualidade; conhecimento

QR Code QAP

QR Code QAP 



Índios nativos batiam com paus nas raízes expostas de grandes árvores produzindo sons para enviar mensagens pela floresta. O homem descobriu o fogo, pode controla-lo e fazer sinais de fumaça que podiam ser vistos e compreendidos a distância. Para uma boa difusão e compreensão destas mensagens, povos antigos dependiam da ausência de chuvas, da direção e da velocidade dos ventos, das habilidades do emissor e do receptor, das combinações de codificações anteriores às emissões dos sinais, para uma boa compreensão. Assim pode ter começado uma produção de conhecimento com troca de informações à distância, com interpretações de sinais simples e compostos, dando inicio a uma comunicologia (kommunikologie).
Com um pedaço de espelho ou algo semelhante alguém fez reflexos dos raios solares e enviou sinais que também podiam ser vistos a distância na dependência apenas da inclinação do sol em dias claros e das posições do emissor e do receptor. 
Talvez os códigos utilizados nos sinais de fumaça e reflexos com espelhos tenham sido criados a partir de uma exposição curta e uma longa dos raios de sol e da fumaça. O código Morse é composto por traços e pontos, um sinal longo e um sinal curto. E assim foram evoluindo os sinais na comunicação.
Diversos sinais e códigos foram criados para facilitar e precisar as informações nas comunicações, como alfabeto fonético e o código Q. Com o avanço tecnológico a precisão da informação se tornou necessária. Na meteorologia os códigos meteorológicos levam mensagens das estações de observação de tempo para estações meteorológicas de interpretação e analise de dados. Meteorologia é fundamental para as rotas marítimas e aéreas, a precisão é fator fundamental, com informações precisas, previsões meteorológicas mais precisas.
Na aviação e na navegação outros códigos são utilizados entre aviões e aeroportos e entre portos e embarcações, códigos que determinam suas localizações, situações de tempo, horas estimadas de chegada e de partida. Além de outros que podem ser úteis na navegação marítima e aérea.
Existe um código popular que a maioria das pessoas já convive no seu dia a dia com ele, o código de barras, hoje largamente utilizado em produtos. Não é um código verbal, é um código impresso, e de apenas uma dimensão, em uma direção é feito uma leitura linear com o scanner, que faz um link do produto com o receptor. 
Surge agora um novo código impresso que vai ganhando popularidade, o QR Code, é um código criado por uma empresa japonesa (Denso-Wave, 1994), que fotografados e colocados na internet, inúmeras informações poderão ser obtidas sobre o produto. Possuem duas dimensões (2D), é formado por um polígono de dois lados, com informações digitais no seu interior. 
O próximo passo do homem e da humanidade é um código em três dimensões (3D). Este novo modelo de código já vem sendo estudado e testado desde a década de 1970, por crianças, jovens e adultos, é o cubo de Rubik. Um brinquedo de três dimensões (3D), mais conhecido como cubo mágico aonde os usuários vão se
distraindo e tentando combinações diversas, treinando sua coordenação motora e familiarização com um código tridimensional. 
Enquanto um grupo de pessoas faz do cubo mágico um brinquedo e uma ocupação do tempo a tecnologia avança para fazer uma leitura tridimensional. E quando a tecnologia chegar não será difícil ao usuário compreender o código. E o mundo é dos nets, dos netos e daqueles que estão ligados a net work mundial www. Sinais de fumaça receberam QTA e mundo está QAP  aguardando QSL para um novo código de informações. 
Artigo escrito para: Informática em Revista Set/2013  Natal - Parnamirim/RN ─  20/08/2013    Roberto Cardoso (Maracajá)